Rodrigo Caetano, diretor do Atlético Mineiro, fala em tempo como jogador do Xavante
Last updated November 19, 2024
O diretor de futebol do Atlético Mineiro, Rodrigo Caetano, falou recentemente sobre sua passagem pelo Xavante em entrevista exclusiva ao Diário Popular.
Com passagem por Grêmio e Inter, o Santo Antônio da Patrulha é um dos treinadores mais populares do futebol brasileiro. Antes de se aventurar como técnico, Caetano foi jogador de longa data em campo, tendo uma passagem de uma temporada pelo Rubro-Negro.
“Para mim claro que foi uma experiência bacana. Apesar de naquele ano [1999] o Brasil estar jogando a Série C do Brasileiro e também a Segundona, então o time revezava”, lembrou Caetano sobre sua passagem pelo Bento Freitas em 1999.
O dirigente contou como decidiu não renovar o contrato com o Náutico e partir para o Brasil de Pelotas, seu clube dos sonhos de longa data, apesar do time disputar a Série C na época. Ele disse que os torcedores do Xavante estavam entre os melhores torcedores de futebol e lamentou que sua estada lá tenha durado pouco.
Grande desafio pela frente
Comentando sobre a próxima partida do Galo na Copa do Brasil contra seu antigo time, o gerente disse: “Teremos uma pedreira pela frente”. Ele expressou respeito pela equipe, acrescentando que a partida não seria fácil.
“Não vai ter moleza. Nós sabemos que não teremos facilidade, vamos enfrentar com muito respeito e sabedores que teremos uma pedreira pela frente”, continuou.
Caetano disse que seu time tem discutido internamente sobre a dificuldade que enfrentaria no confronto com o Brasil de Pelotas, principalmente porque jogaria fora de casa. No entanto, ele se recusou a discutir mais o assunto, insistindo que a verdadeira preparação só começaria na segunda-feira. Na quinta-feira, quando aconteceu a entrevista, o Atlético enfrentava o Libertad pela Copa Libertadores, e o dirigente quis focar nisso. O jogo terminou com a derrota do Atlético por 1 a 0.
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“Realmente depois recuperar vamos um pouco mais a Copa do Brasil e detalhar melhor a equipe atual do Brasil a partir da segunda-feira”, disse ele.
Elogiando o treinador inimigo
Caetano aproveitou para elogiar o técnico do Brasil de Pelotas, Rogério Zimmermann, dizendo que o conhece bem. Caetano sempre elogiou Zimmermann, mesmo durante sua passagem como jogador.
Caetano disse que Zimmerman, com quem quase trabalhou na Ulbra, foi um dos maiores treinadores do país. Ele afirmou que um time liderado por Zimmermann sempre seria difícil de derrotar.
“Eu sei como ele trabalha, sei como arma as suas equipes. Vamos ter dificuldades difíceis no jogo aí, não tenho a menor dúvida”, disse.
Não há descanso para os ímpios
Ao contrário da agenda tranquila do Xavante, o elenco do Atlético vem trabalhando sem parar. A equipe esteve muito ocupada ao longo de março com a Libertadores, e também teve que disputar o Campeonato Estadual. Em abril, a equipe também disputa a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
Questionado se seria uma desvantagem para eles, Caetano disse que um clube do porte do Galo não tem outra opção a não ser ceder todos. No entanto, ele disse que havia um lado positivo na situação aparentemente desvantajosa de sua equipe.
“Quando se está em um clube desta dimensão, que nem do Galo, nós não temos como escolher. Estamos fazendo o planejamento do jogo a jogo. Não tem jogo mais importante que o de quinta”, disse Caetano.
“Passado o de quinta vai ser o de domingo e depois o de quarta com o Brasil. Se por um lado tem o desgaste, por outro a gente conseguiu dar minutagem a todos os nossos atletas do elenco.”
O Atlético Mineiro enfrenta o Brasil de Pelotas na quarta-feira, 12 de abril, em jogo de ida da terceira rodada da Copa do Brasil.